quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Teologia Campestre


Repouse seus olhos sobre os montes. Olhe ao redor. Sinta-se seguro, envolto. Deles te virão o socorro? Contemple a relva que tão verde forra o chão. Não apenas de uma, mas da variação, perfeita, no lugar, de cada tom. Sobre pastos que verdejam Ele te fará repousar. Já posso sentir cheiro de terra molhada, fresca. Na medida. Temos uma imensidão de mundo a fora. Pastos a perder de vista, porém toda a noite torna-me meu pastor ao seu aprisco, onde, seguro do mal, posso repousar.

Acho que já chegamos às campinas, podemos falar um pouco sobre nosso pastor, lavrador, fonte, raiz. É bom estar nos pastos do Senhor.

Ao observar os pastos, as paisagens dos campos eu imagino: quem é deus como meu Deus? Ele ordena a diversidade da relva. Ele diz: “estes campos nascerão até aqui e não mais. Somente até aqui”. Há diversidade na criação de amor de um Deus criativo. Deus tem o poder de criar. Ele tira do inexistente e traz ao presente, nós inventamos, pois partimos de tudo o que já existe. Deus, apenas Ele, cria.

Eu sou uma pessoa que não vive bem em um ambiente rústico, melhor esclarecendo. Ainda que por vez em quando, seja bom, não me vejo morando em uma roça. Mas traz-me muitas mensagens, alusões bíblicas, algumas paisagens de lá. Cristo utiliza de Sua criação para lembrar o homem à importância que ele tem pra Deus. Vamos meditar nessas teologias e aproximarmos do agradável ambiente chamado amor divino.

A figura, bem usual por Deus, quando faz análogas de Seu Reino, da vida Cristã, é algo que às vezes não damos atenção. Será que é por isso que às vezes também não somos atentos as paisagem da vida com Deus?

Vamos passear por campos. Vamos conhecer um pouco mais sobre as plantas, sobre o que as atacam. Qual a visão do criador, lavrador, jardineiro, o que motiva o perdão de Deus e a reconstrução de Seu jardim. Vamos viajar ao interior?

As plantas

O cuidado das plantas exige aprendizado especializado, dedicação ao trabalho. As plantas possuem ramos, além de seu tronco de sustentação, ramos, uns bons e outros ruins. Algumas folhas amarelam, outras pegam pragas, sofrem com o sol em demasia, ou com a diversidade das estações. Às vezes se vê necessário a poda, tornando as plantas feias aos olhos, mas é esta a metodologia da permanência vital.

Somos como plantas, há uma diversidade enorme de plantas. O cuidado é diferenciado pra cada planta. Há diversidade no cuidado de Deus para com você e comigo. Temos problemas diferentes. As plantas não podem fazer nada por si mesmas. Acredite você também não.

O cuidado de Deus com o mundo é como o de um jardineiro que quis fazer um grande jardim. Ele escolheu a perfeição. Sem agrotóxicos. Uma estufa foi preparada. Ele regava, dava água, convivia e amava suas plantas. A realização do jardineiro eram suas plantas. Junto a este magnífico lugar foi colocada uma arvore, no meio dele, a atraente árvore do conhecimento. Ela, aquela arvore, servia pra lembrar as outras que deviam obediência e dedicação, empenho de vida, a Seu criador.
A árvore atraente começou a obcecar os olhos das plantas. Essa não é uma justificativa pelo produto da vontade das plantas. Aprendi uma coisa, não somos aptos a justificativas, pois só se justifica quem é justo. Mas aquilo, aquele ato parecia inevitável. As plantas começaram a se contaminar, o jardim em pouco tempo foi destruído, uma culpava a outra de suas vergonhas. Porém de quem era a culpa? O jardineiro chega, acaricia seus olhos sobre seu lindo jardim e não há palavras, nem repúdio, mas fecha sua estufa e, fora dali, começa a tratar suas plantas.

Acho que você já ouviu sobre uma história como essa, correto? Foi embasada nela que criei esta analogia. O fator mais comum entre este jardim e nosso mundo, além de toda figurativa é: Não foi o pecado, ou o erro, as inclinações para o transitório e contaminável, que fizeram Deus, o jardineiro, desistir de suas plantas. Não são os seus pecados que fazem Deus desistir de você.

A poda

Uma das maneiras, e a mais eficaz, de cultivo agrícola é a poda, através deste ato, conseguimos obter melhores frutos, de ramos bons. É importante lembrar que precisamos podar aquilo, que mesmo que aparente seja bom, é ruim. Há permanência vital através da poda.

Certa vez vi meu pai podando uma árvore e não compreendia o porquê cortar tantas folhas que visivelmente pareciam boas. Eram galhos e mais galhos. Ramos após ramos. Não o questionei, perdi a oportunidade de conhecimento, porém compreendi que olhos específicos, um olhar mais apurado, que viam além dos meus, conseguiam enxergar erros que eram imperceptíveis a mim. Ou pelo menos não eram notados. Às vezes nos tornamos mecânicos de mais pra uma naturalidade de coisas, resposta disso, a absolvição da culpa de “pequenos pecados”, quando em respostas a eles dizemos: “ah, não tem nada a ver”.

É necessário conhecimento das plantas para que a poda seja feita. Olhares comuns podem até perceber defeitos, porém são incapazes, inaptos a tal ofício. Apenas o lavrador quem pode retirar. Ele enxerga melhor. Ele vê de fora. A insistência que muitos de nós temos quando queremos nos dedicar a uma vida com Deus, abstendo-se de nossos erros é procurar retirar de nós coisas ruins, não praticar atos que desagradam a Deus, porém ainda que louvável seja tal empenho, não podemos nos esquecer que só obteremos resultados se deixarmos que Deus retire de nós o que nos afasta dele. A planta por si só ela não retira de si mesma as pragas, porém ela dá sinais de dependência, através da falta de frutos, que precisa de seu cultivador.

Às vezes nos dói à perda, perder, na maioria das vezes, não é uma escolha feliz, às vezes não é nem uma escolha, mas uma necessidade. O corte pode doer, causar ausência, mas esta é a permanência da vida: arrancar pedaços e até mesmo casacas nos doem. Em alguns casos, aquilo que é ruim fixa em nós e quando lavrador retira, nos dói, mas o amor é cuidado, não aceitação de erros. A morte, a perda, o arrancar de algumas coisas podem nos fazer sofrer, quando alguém olhar pode transpassar uma imagem de tristeza, mas a doença que a improbidade nos causa é uma dor prolongada. Após o tempo, a beleza da vida retorna e mostra que viver também inclui abdicar.

O lavrador
João 15

Nas ultimas instruções que Cristo dá aos seus discípulos Ele fala sobre permanência, sobre uma ligação onde se podem retirar nutrientes, ele fala sobre onde podemos buscar estas vitaminas. Cristo sempre foi o mediador, único mediador entre Deus e homem (I Timóteo 2.5). Quando Ele fala para que os seus discípulos permanecessem nele, ele novamente faz referência a essa ligação. Como se Deus fosse a terra. Cristo se denomina a videira. Da mesma maneira a qual Cristo se liga a Deus, como a raiz, poderosamente, retira nutrientes da terra, estejamos ligado nele. Os ramos de uma árvore, não estão nela, eles pertencem a ela.

Permanecer em Deus é permanecer em Seu amor. Dar valor ao seu amor. Os primeiros versos de João 15 nos dizem, que o ramo que não dá frutos Ele retira e o verso 10, maravilhosamente, nos ensina que aquele que guardar os mandamentos de Deus, isso implica em prática, permanece em Seu amor, estes dão frutos. Precisamos ser menos preguiçosos, ou seja, o amor, a paciência, a verdade, o perdão, o resgate de vidas, o louvor através de atitudes e artifícios a Deus, tudo isso são frutos que aqueles que estão em Deus produzem.

A função de Cristo é a salvadora. Ele é fonte inesgotável de vida. Através de sua vivencia, da maneira como nos ensina a viver. Através do Seu muito amor, da preocupação com os homens é manifesta a característica de Cristo. Ele mostra a diferença do Filho e do Pai. A função do filho é fornecer. A função do Pai é avaliar.

Boa semana.
Abraços em Cristo!
Matheus Gerhard A.

converse comigo em blogdotheus@yahoo.com.br

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A ansiedade e o Reino

mensagem pregada da IBAMM dia 31/01/10

"Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino.Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.”. Lucas 12.29-34

Não andar ansioso, fácil isto?

No mundo de hoje, do qual somos tão cobrados, onde cada vez mais se torna mais difícil a obtenção das coisas. Parece penoso, custar muito trabalho alcançar aquilo que queremos ganhar. Não estar ansioso parece uma tarefa nada fácil.

O texto que nós lemos, o de Lucas Capítulo 12 a partir do verso 22, vem falar-nos sobre como nos portarmos mediante ao sentimento extremamente preocupado que o homem tem pela sua vida. Nessa fala, ao qual os versos que nós lemos diz, somos quebrados pela contrariedade expressa na fé. Para que realmente nós alcancemos viver o que nos ensina Jesus: Precisamos ter fé.

O que quero dizer é: Só há um meio para que vivamos o que nos diz Jesus: A Fé; Acreditar nEle.

- “Ah, mas eu acredito em Jesus”.

Que bom você que acredita que Ele existe, mas acreditamos no que Ele é capaz?

Quando nos atentamos ao verso 31, encontramos uma das mensagens mais decoradas, mais implícitas, mais pertencentes a nossa mente. Vamos tentar fala-lo sem consultarmos a bíblia... vai, pare um pouco de ler esse texto e tente falar.. .sem prosseguir... fale: “Buscai...”

O versículo tão falado e cantado pelos estudiosos ou não dos evangelhos nos diz: “Buscai primeiro o reino de Deus e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. E quem não conhece o cântico, quem nunca cantou estas palavras, vamos cantá-lo?:

“Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e tudo mais vos será acrescentado. Aleluia, aleluia”.

Amém! Agora eu tenho uma pergunta que me fez pensar bastante, ainda faz: Porque, nos momentos de adversidades, quando estamos sendo provados, seja em nosso mundo material ou espiritual, esquecemos tão facilmente de por em prática este essas verdades, faladas e cantadas?

Uma das respostas que encontrei para meu conflito mental foi: O mal do mundo atual é que estamos sempre esperando em nós mesmos. Como assim? Quero dizer que, a primeira alternativa que tomamos, o que primeiro nossos olhos procuram, é um apoio palpável, por isso que ilusoriamente nossa primeira alternativa é tornar-nos ansiosos. O que quero dizer com isso. Se estivermos confiando em nossas capacidades e sabemos que somos falhos, com certeza estaremos ansiosos, apreensivos, preocupados, pois estamos o tempo todo, propícios à queda, ao fracasso.

É por esta situação que Cristo convida-nos a despreocuparmo-nos, sendo assim: Acreditar, ter fé nEle e que por Ele procedem todas as coisas. Deus é quem governa o mundo. Você aceitando, ou não. Todas as coisas que existem, subsistem por Ele. Quem cria tem o direito a autoridade sobre sua criação. Vamos confirmar o que digo?

Colossenses 1.13-17:
“O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.”.

Deus é o criador do Universo e deu a Seu filho o direito de governo. Eu tenho três perguntas pra você, relacionadas ao reinado de Jesus, sobre a busca por esse reinado, a vivência deste reinado e o colocar do coração no Reino de Deus. Com também trago três respostas, não minhas, do próprio Deus, o maior de todos os reis e seu filho o príncipe da paz.

A primeira delas é:

Onde está o Reino?

Você já se perguntou isso? Onde está o reino de Jesus? Tantas pessoas pedem pra que ele reine, pra que venha o Teu governo, mas onde se encontra este reino? Cristo é o príncipe da paz, como a bíblia nos diz com as palavras descritas no livro de Isaias (9.06) Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”. Se Cristo é o príncipe, logo Deus é Rei. Atos 5.31, nos diz: Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados. Jesus, além de príncipe, Deus concede a Ele autoridade para salvar e remir a pecados. Nós somos Israel de hoje.

Cristo é o maior de todos os príncipes. Ele não possui apenas um posto, um nome de príncipe, ele governa e exercita seu cargo. Ele intercede e é o único intercessor junto a Deus, por nós.

Um líder, os grandes líderes, não são aqueles que apenas usufruem das qualidades dos outros, dos liderados por Ele, mas sim aqueles que dispensam, oferecem, visão de um melhoramento pessoal. Jesus sabe exercer seu liderar muito bem. Ele é capaz de conceder nova vida, novas atitudes, e nos fazer enxergar coisas melhores nEle.

Eu li um livro, intitulado: O monge e o executivo e uma frase muito marcada pra mim, quanto à liderança, resumindo-a, foi: “se você não servir, você não serve”. E todos os grandes líderes seguem tal teoria. Sabe o diferencial do líder Jesus? “Ele não oferece só ajuda, Ele oferece sua própria vida”. Quer referência para essa verdade? Abra sua bíblia comigo no texto de Mateus 20.28. Lá está escrito: “Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.”.

Se Jesus é capaz de ajudar-nos, conduzir-nos, de ensinar-nos, pois um dos principais objetivos de Jesus ter se feito homem, possuir carne, osso, tentações, paixões e sentimentos dos quais estamos sujeitos é: Ele queria ensinar-nos que é possível viver melhor e diferencialmente neste mundo, e sabemos que melhor líder não há, maior príncipe não houve, melhor reinado também não existe.

Só há duas maneiras quanto a este reino, pra que você consiga encontra-lo? Ou você o aceita, ou não pode participar.

- Mas eu? Sujeitar-me?

Preste atenção: Só há governo, quando existe submissão. O reino de Deus neste mundo não depende de nós, mas por amar Deus insiste em querer governar-nos. Um criado de um reino nem sempre está em serviço, porém os bons serviçais sempre estão prontos. Não são bons porque atendem a todas as convocações apenas, mas por que antes delas eles já estavam prontos, esperando para que fossem chamados.

Quando analisamos este reino, claramente podemos ter resposta de que melhor governo não existe, porém, tristemente muitos esquecem deste reino. Sabe por que te digo isto? Pois dar valor a algo, é tornar este custoso.

Somos criaturas, como falei no início deste texto, por isso Deus tem o direito de governar-nos, independente de nossas vontades, pois tudo acontece através da Sua vontade. Como vimos embora tenhamos o livre arbítrio, o sinal verde para fazermos o que quisermos, poder maior tem Deus para decidir, aprovar, permitir cada um de nossos atos. Porém aos que aceitam Seu governo, Deus chama-os de Amigos.

João, 14.13-15 nos fala sobre essa relação do governo de Deus: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.”.

A segunda pergunta que tenho pra nós é:

Como viver no Reino?

A bíblia é o único legado, material, deixado por Jesus para nós, quanto a sua vivência. É nela que encontramos diretrizes, vereda, caminho para nossa vivência com Deus.

O maior objetivo de Deus, quando nos envia Jesus é o resgate do homem, “por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho único para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3.16.

Às vezes nós pensamos: “vou me dedicar ao reinado de Deus em minha vida”. Porém basta que pensemos nesta decisão, para que nossa mente se levante um questionamento:

- “Deus é tão perfeito, como ele ainda assim me quer? Sou tão imperfeito. Tão cheio de pecados.”.
O pecado é uma doença. Deus e o pecado não convivem juntos, mas assim como o médico que cuida, até curar, uma ferida, que muita das vezes não é agradável aos olhos. Deus diz que vem curar-nos: “E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento.” Marcos 2.17.

Outro pensamento muito comum, em todos nós é:

- “mas eu vou ter que abrir mão das minhas alegrias, de tudo aquilo que aproveito”.

Você pode me dizer, convicto de suas respostas, que as alegrias dos momentos onde você se dava ao pecado, essas alegrias permaneceram em você? Te fizeram muito bem, te satisfizeram e te completaram sem deixar nenhum vazio?

Cristo nos responde: “eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. (de madeira completa, de maneira a sobrar)” João 10.10.

O ladrão nos rouba, por isso o pecado, obra do diabo, nos traz vazio, porém Cristo nos preenche. Os momentos que julgamos felizes, se fossem realmente bons, necessários, não nos causaria vazio todas as vezes que terminasse. Eu costumo dizer que falta inteligência no ato do pecar, pois se nos causará mau, se o fruto de nossas atitudes incorretas nos afastam e entristecem ao Espírito que está em nós, por que pecamos? A resposta, porém não justificativa é: Nossa natureza é pecaminosa. Nosso corpo e vontades estão voltados ao transitório, ao pecado. Porém Cristo livrou-nos da condenação para que vivamos de forma diferente nele. Jesus, não vem para te dar algum momento, mas vida e em abundância.

Por fim o maior de todos os questionamentos:

- “é tanta coisa. Como vou conseguir viver assim?”

João 8.12 “Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”.

Você precisa de direcionamento? Jesus concede:

- “Ah, mas como viver perto de Deus?”

João 14.6: responde-nos: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”.

Deus se importa com você. Você se importa com Ele?

“ah, mas meus amigos, pessoas que vivem comigo, gostam tanto de mim...” Elas morreriam por você? “ninguém tem maior amor que este de dar a vida em favor” A condição para a vivência neste reino é esta, vamos ler?

Matheus 16. 24-27:
Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras.”

Há uma ligação entre o que falamos no início, o texto de Lucas, com o texto de Mateus: Quem perde muito tempo ansioso, perde a sua vida, pois ao chegar à conclusão, no alcance de tudo aquilo que gostaria de obter, de ajuntar em seus celeiros, percebe que ainda não conseguiu nada. Há uma coisa que bem nenhum compra. Esforço nenhum te recompensa. Por ser tão valioso, tão impossível de o homem pagar, é nos concedido por graça, de graça. Segundo a vontade de Deus. Este presente, mais um que Deus deu ao homem, chama-se salvação. Esta salvação está a nos dizer: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” Mateus 3.2

Aprendemos hoje:

1) Onde fica o reino, onde está o reino de Jesus: Ele está naqueles que deixam ser governados por Cristo. Nos submissos a Sua vontade. “o reino de Deus está entre vocês” Lucas 17.21

2) Aprendemos também como viver no Reino: Negando a nós mesmos. Negando nossos pecados e vontades pecaminosas. Negando nossos questionamentos que tenta nos impedir a aceitação do evangelho de Deus. Tomando a nossa cruz do comprometimento cristão e seguir, de maneira a aplicar, o que diz a palavra de Jesus.

A terceira e ultima pergunta desta noite é:

Como alcançar o reino eterno? Como obter vida eterna?

Nicodemos foi um grande estudioso da lei de Deus, mas havia em seu coração um questionamento e nada melhor que ir a fonte se para obter resposta sobre sua pergunta. Ele foi até Jesus.

E ao chegar aonde Jesus se encontrava, ele o interroga:

-“Rabi! O que é necessário para que eu viva eternamente?”

Jesus o respondeu:

“É necessário que você nasça de novo”

Nicodemos se intriga...:

“Como vou entrar na barriga de minha mãe e tornar a nascer?”

Jesus, maravilhosamente, o responde:

“Aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”.

Aquele que O aceitar, aceitar Jesus e o Espírito consolador, direcionador, sendo ouvinte e aplicando o que nos convence o Espírito (João 16.7 e 8) nasce de Espírito e todo o que for batizado, nasce da água.

Por que o que crê será salvo, mas o que não crê já está condenado.

Jesus, quando viveu aqui, quando cumpriu seu ministério, antes de morrer na cruz por nossos pecados, ele confortou aos seus discípulos com palavras de importância, ou seja, Ele não morreria e ressuscitaria, iria embora deste mundo e se esqueceria de nós. A palavra que Ele disse a seus discípulos estende-se a nós: João 14.1-4

Não se turbe o vosso coração” Ou seja, não se perturbe em seu coração, não esteja com o coração amedrontado. “Credes em Deus, credes também em mim” Sendo assim, nos esforça o texto: Confie nos propósitos de Deus. Ele veio nos salvar. “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. E vós sabeis o caminho para onde eu vou”.

Nós sabemos o caminho, Jesus nos disse o caminho quando falou: “eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim”.

Cristo queria nos dizer que Ele é o caminho, somente Ele, pelo que ele fez, somente na aceitação de Seu penoso, mas mui valioso, sacrifício, conseguimos encontrar o caminho da eternidade.

Ele nos diz ser A verdade, artigo definido e no singular, pois Ele era o filho, o verdadeiro filho de Deus, encarnado em homem. Nele não havia pecado, então não poderia haver mentira e com isso nos reforça que Tudo o que diz, sobre amar-nos, perdoar-nos e salvar-nos é a mais pura verdade.

E ele é A vida e nos avigora a sua palavra em João 11.25: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” e em João 6.51, quando nos diz: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”. Quem comer, quem aceitar o sacrifício vicário, o sacrifício de vida, alcança a vida eterna. “Viverá para sempre”. “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” (Mateus 3.2 / Mateus 4.17).

E antes de Jesus voltar para o céu, para o trono e assentar-se a direita de Deus, ele disse-nos que iria preparar um lugar. Você acreditou quando ele disse isso? Você vive esperando a sua volta, quando nos mostrará as moradas, das muitas que possui a casa de Seu Pai. Uma nação celestial.

Creia em Deus, que nos enviou o filho. Maior amor não há. Creia em Jesus e dê valor, como o maior dos tesouros que se possa obter, a Jesus, a vida, as moradas ao qual nos foi preparar: “porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Lucas 12.34

Alcançar o reino eterno é através de nossa caminhada, com os pensamentos na cidade que Cristo foi preparar e que tão logo vem nos entregar.

Você crê no reino de Deus? Você quer o reino de Deus em sua vida? Você crê em Deus, o Pai e em seu filho, Jesus, o caminho que te conduzirá a eternidade? Você crê nessa Jerusalém, que um dia irá raiar como o sol. A morada ao qual Jesus foi preparar?

Hoje você pode fazer sua escolha hoje. Você tem duas opções:
Sair daqui com mais uma ansiedade, a de, enquanto é tempo buscar a salvação e sua vida eterna, mas lembre-se quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á.
Ou a opção de aceitar a salvação hoje mesmo e deixar sua ansiedade em Cristo. Ele levou sobre si as nossas dores, enfermidades, pecados e a ansiedade também. Pra que precisamos insistir em carregar esse fardo, que a culpa das coisas erradas nos traz?

Escolha hoje: Acreditar, ou não. Por seu coração ou não

Crê não consiste apenas no acreditar, mas ele abrange o ato de aceitar a verdade de Jesus e aceita-lo como único e suficiente salvador. Você quer aceita-lo?

Confirme hoje: “Jesus eu aceito seu sacrifício.” Eu quero te dar o maior valor. Quero fazer do Senhor meu tesouro maior. Amém!

Boa semana!
É bom ter com vocês!

Abraços, em Cristo.
Matheus Gerhard A.